Jurista expõe sobre a polêmica qualificação de jornalismo
Professores de comunicação social e alunos ficam atentos durante palestra sobre exigência da certificação.
A obrigatoriedade ou não do diploma de jornalismo é, na atualidade, um dos assuntos que mais chama a atenção dos profissionais de comunicação social e de alunos que pretendem ingressar na área, isso de acordo com Antônio Alves da Silva, desembargador do Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais (TRT-MG). Segundo o jurista, a certificação pode ou não dizer que o seu detentor seja um bom profissional, mas por ser qualificado (científica e tecnicamente), torna-se, então, na pessoa ideal para exercer determinada atividade. Para Antônio Alves, a qualificação profissional é importantíssima, sem ela é inviável escrever um texto com o padrão exigido pelos veículos de comunicação.
Convidado a expor durante a Semana de Comunicação, ontem (28) na Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte, o jurista conseguiu atrair a atenção da platéia ao ostentar sobre o tema. Na continuação de sua exibição, o desembargador mostrou e explicou que de acordo com a Constituição todo cidadão é livre para exercer qualquer trabalho, ofício ou profissão, desde que sejam atendidas as qualificações estabelecidas pela lei. Para todos que o prestigiaram, Antônio Alves falou algumas dicas para quem deseja se destacar profissionalmente “Além de dominar a língua portuguesa, o jornalista deve adquirir conhecimento cultural, isso o ajudará a disseminar uma boa informação”, disse.
Em sua opinião, o jurista acredita que o jornalista, hoje, é o primeiro poder, ou seja, está à frente do Executivo, Legislativo e Judiciário, pois eles têm acesso à informação sobre o que acontece no país e, em seguida, disseminam para a sociedade. No final da sua apresentação, o desembargador ressaltou “Ter o diploma, atesta que o profissional está apto a atender o país”.
Assessoria de comunicação, setor em ascenção
As faculdades que oferecem o curso de jornalismo deveriam investir mais na formação de futuros assessores de comunicação, afinal, um dos mercados mais crescente na atualidade é assessoria de imprensa, essa é a opinião de Lúcio Pérez, diretor de comunicação da Assembléia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), que mostrou como exemplo o setor de comunicação da ALMG que no final dos anos 80, passou por uma profissionalização.
Segundo o diretor, naquele período havia uma forte ligação com a área de relações públicas, e foi, então, necessário realizar pesquisas internas e externas, qualitativas e quantitativas, para reformulação do setor, a partir daí começaram a ingressar jornalistas na seção.
Para o diretor, no passado a relação da assessoria com imprensa foi considerada perigosa, mas agora todos têm acesso fácil a tudo o que acontece na casa. Quanto ao que não querem que seja veiculado, a pedido deste ou daquele deputado, Lúcio afirma que faz a nota para a imprensa da mesma forma, mesmo que seja contra a vontade daquele que foi eleito e tem a função de representar a sociedade, e quem vai publicar ou não será a imprensa.
Segundo o diretor, a ALMG é uma casa constitucionalizada que não está a serviço de nenhum gabinete, muito pelo contrário, está ligada diretamente ao governo do Estado. No decorrer da sua exibição, ontem (29), ao responder uma questão surgida da platéia sobre a obrigatoriedade do certificado do curso de jornalismo, o diretor respondeu de forma enfática: “Sou totalmente favorável, até mesmo por ser corporativista e defendo mesmo a corporação”.
Sobre outra questão que lhe foi feita, Lúcio Perez disse que o jornalista não é o primeiro poder, e sim os donos dos veículos de comunicação, pois são eles quem determinam tudo o que será ou não publicado.
Professores de comunicação social e alunos ficam atentos durante palestra sobre exigência da certificação.
A obrigatoriedade ou não do diploma de jornalismo é, na atualidade, um dos assuntos que mais chama a atenção dos profissionais de comunicação social e de alunos que pretendem ingressar na área, isso de acordo com Antônio Alves da Silva, desembargador do Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais (TRT-MG). Segundo o jurista, a certificação pode ou não dizer que o seu detentor seja um bom profissional, mas por ser qualificado (científica e tecnicamente), torna-se, então, na pessoa ideal para exercer determinada atividade. Para Antônio Alves, a qualificação profissional é importantíssima, sem ela é inviável escrever um texto com o padrão exigido pelos veículos de comunicação.
Convidado a expor durante a Semana de Comunicação, ontem (28) na Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte, o jurista conseguiu atrair a atenção da platéia ao ostentar sobre o tema. Na continuação de sua exibição, o desembargador mostrou e explicou que de acordo com a Constituição todo cidadão é livre para exercer qualquer trabalho, ofício ou profissão, desde que sejam atendidas as qualificações estabelecidas pela lei. Para todos que o prestigiaram, Antônio Alves falou algumas dicas para quem deseja se destacar profissionalmente “Além de dominar a língua portuguesa, o jornalista deve adquirir conhecimento cultural, isso o ajudará a disseminar uma boa informação”, disse.
Em sua opinião, o jurista acredita que o jornalista, hoje, é o primeiro poder, ou seja, está à frente do Executivo, Legislativo e Judiciário, pois eles têm acesso à informação sobre o que acontece no país e, em seguida, disseminam para a sociedade. No final da sua apresentação, o desembargador ressaltou “Ter o diploma, atesta que o profissional está apto a atender o país”.
Assessoria de comunicação, setor em ascenção
As faculdades que oferecem o curso de jornalismo deveriam investir mais na formação de futuros assessores de comunicação, afinal, um dos mercados mais crescente na atualidade é assessoria de imprensa, essa é a opinião de Lúcio Pérez, diretor de comunicação da Assembléia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), que mostrou como exemplo o setor de comunicação da ALMG que no final dos anos 80, passou por uma profissionalização.
Segundo o diretor, naquele período havia uma forte ligação com a área de relações públicas, e foi, então, necessário realizar pesquisas internas e externas, qualitativas e quantitativas, para reformulação do setor, a partir daí começaram a ingressar jornalistas na seção.
Para o diretor, no passado a relação da assessoria com imprensa foi considerada perigosa, mas agora todos têm acesso fácil a tudo o que acontece na casa. Quanto ao que não querem que seja veiculado, a pedido deste ou daquele deputado, Lúcio afirma que faz a nota para a imprensa da mesma forma, mesmo que seja contra a vontade daquele que foi eleito e tem a função de representar a sociedade, e quem vai publicar ou não será a imprensa.
Segundo o diretor, a ALMG é uma casa constitucionalizada que não está a serviço de nenhum gabinete, muito pelo contrário, está ligada diretamente ao governo do Estado. No decorrer da sua exibição, ontem (29), ao responder uma questão surgida da platéia sobre a obrigatoriedade do certificado do curso de jornalismo, o diretor respondeu de forma enfática: “Sou totalmente favorável, até mesmo por ser corporativista e defendo mesmo a corporação”.
Sobre outra questão que lhe foi feita, Lúcio Perez disse que o jornalista não é o primeiro poder, e sim os donos dos veículos de comunicação, pois são eles quem determinam tudo o que será ou não publicado.
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